Um encontro relevante para discutir a gestão de interfaces, físicas e digitais, no setor da mobilidade em Portugal.
A Infraestruturas de Portugal (IP) participou na 3.ª edição do ciclo de encontros do IMT – Instituto de Mobilidade e dos Transportes que decorreu no passado dia 3 de dezembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Nesta reflexão dedicada ao tema "Interfaces: descomplicar a mobilidade" estiveram reunidos os principais agentes nacionais do setor para discutir colaborativamente a gestão de interfaces, físicas e digitais. Abordaram-se preocupações com a integração do caminhar e o transporte público e debateram-se "as interfaces que gostaríamos de ter" num painel moderado pela jornalista Margarida Vaqueiro Lopes.
A representar a IP esteve Filipe Beja, responsável pela Unidade de Inovação da Direção de Sustentabilidade e Inovação, que destacou o compromisso do Grupo IP com a gestão de interfaces. O evento contou ainda com a presença de vários colaboradores em representação das diferentes áreas da empresa.
Configura-se com uma oportunidade única para a partilha de ideias, projetos e boas práticas num encontro que contou com a presença de várias entidades, entre as quais: Ntnu’s Institute of Architecture and Planning, OA - Ordem dos Arquitetos, SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, IST - Instituto Superior Técnico, ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Via Verde, STCP Serviços, Câmara Municipal de Setúbal, ARMIS Group, AMT - Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, TML - Transportes Metropolitanos de Lisboa, EMEL, CP - Comboios de Portugal, EPE e Parques Tejo.
Gestão de Interfaces: um compromisso da IP
A Infraestruturas de Portugal (IP) tem inúmeros desafios relacionados com a gestão de interfaces e, neste contexto, foi possível assinalar a dimensão e a complexidade dessa atividade ao nível nacional, conjugando sustentabilidade e inovação, tanto para os serviços de mobilidade de passageiros, de mercadorias ou para as comunicações.
Por outro lado, partilhou-se a importância da estabilidade no planeamento e na previsibilidade do investimento público, sendo fator fundamental para a gestão de talento, competências e capacidade técnica em Portugal.
A retoma do investimento nos últimos 10 anos, ultrapassando os 600 milhões de euros em 2023, permite operacionalizar a modernização da rede ferroviária, resolver constrangimentos de capacidade da rede, mantendo e captando profissionais no setor. Nesse sentido, os instrumentos de planeamento disponíveis e a disponibilidade de financiamento de novos empreendimentos em curso permitem à IP perspetivar o horizonte pós 2030 com importantes marcos para atingir.
Assim, a empresa pode prestar um serviço ao país, ao território, às pessoas e à economia, promovendo melhores condições para o setor responder às exigências de redução de emissões, descarbonização da mobilidade de passageiros ou mercadorias, coesão do território e desenvolvimento sustentável.